Avião que caiu: Voepass cogitou segunda recuperação judicial e enfrentava dificuldades financeiras

Com problemas financeiros, a Voepass, antiga Passaredo, esteve na mira da Latam e da Itapemirim para uma possível compra por parte das companhias, segundo apurou a CNN. A Latam foi procurada e o blog aguarda um posicionamento da empresa.

Um avião da Voepass, vindo de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP), caiu com 62 passageiros a bordo, caiu em Vinhedo (SP) nesta sexta-feira (9). Não houve sobreviventes.

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A Passaredo esteve no centro de negociações com o Grupo Itapemirim, que estava em recuperação judicial desde 2016 e teve sua falência decretada em 2022.

A venda chegou a ser concretizada em 2017, mas foi cancelada porque a empresa de ônibus descumpriu condições estabelecidas em contrato. A Itapemirim planejava, à época, entrar no mercado da aviação.

Em 2019, a empresa comprou a MAP Linhas Aéreas, com sede em Manaus, e passou a se chamar Voepass.

Segundo fontes ouvidas pela CNN, a empresa tem uma série de dívidas com prestadores de serviço e aeroportos e está no centro de um rumor a respeito de um possível segundo pedido de recuperação judicial, devido às dificuldades financeiras.

A Passaredo teve um processo de reestruturação aceito em 2012, com dívidas de R$ 100 milhões, processo que se encerrou cinco anos depois.

Segundo o portal AeroIn, em março, a Voepass completou um mês sem os serviços da Dnata, subsidiária do grupo Emirates, que suspendeu o contrato por falta de pagamento desde o início do ano, com dívidas de R$ 650 mil.

A empresa presta serviços de carregamento e descarregamento, limpeza, serviço de bordo e rebocagem de aviões, por exemplo.