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Turismo Amazonas

Amazonastur realiza 2ª ação do Plano de Ordenamento Turístico em comunidade indígena

A iniciativa do Governo do Amazonas visa ordenar e fortalecer a atividade turística com foco na autonomia e sustentabilidade...

15/08/2024 17h56
Por: Redação R5 Brasil* Fonte: Agência Amazonas
Foto: Reprodução/Agência Amazonas
Foto: Reprodução/Agência Amazonas

Foto: Hellen Miranda/ Amazonastur

A Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) deu continuidade às ações do Plano de Ordenamento Turístico (POT) na Aldeia Beija-flor, localizada na zona urbana de Rio Preto da Eva (a 57 quilômetros de Manaus). A iniciativa do Governo do Amazonas visa ordenar e fortalecer a atividade turística nas comunidades indígenas com foco na autonomia e sustentabilidade.

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“A comunidade Beija-flor está empenhada em retornar com a atividade de receber os turistas com o apoio da Amazonastur. E com a prefeitura municipal sentimos que este é um grande produto que pode ser ofertado no município, fazendo uma incorporação com outros atrativos existentes”, destacou a diretora de Desenvolvimento e Turismo (DTUR) da Amazonastur, Emmanuelle Pampolha.

Esta é a segunda ação do POT na comunidade Beija-flor, que contou com a realização de Oficinas de Experiências Turísticas com intuito de apresentar à comunidade os resultados do diagnóstico da atividade turística local por meio de relatórios e recomendações.

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Foto: Reprodução/Agência Amazonas
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Foto: Hellen Miranda/ Amazonastur

“A oficina mostra como montar as experiências, elaborar os preços, recepcionar os turistas, comercializar e montar as parcerias, trazendo exemplos de experiências micros para serem transformadas em macros na comunidade“, completou Pampolha.

Durante a programação foram debatidos os conceitos e a criação de experiências turísticas memoráveis e transformativas para posterior elaboração de catálogo de experiências a serem oferecidas pelos comunitários aos visitantes e turistas, conforme explica a chefe do Departamento de Produtos e Projetos da Amazonastur, Raíssa Tavares.

“Esse é um trabalho que envolve parceria entre órgãos públicos e a comunidade para resgatar a autonomia dessas aldeias frente ao turismo. Tudo isso com o suporte técnico da Amazonastur ao turismo local, que nesta ação também auxilia a comunidade na formatação e criação de experiências e a próxima fase será a validação delas junto aos parceiros.”, disse Tavares.

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
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Foto: Hellen Miranda/ Amazonastur

O evento foi realizado no auditório do prédio da Guarda Municipal de Rio Preto da Eva e contou com o apoio da Secretaria Municipal de Planejamento, Agroindústria, Comércio e Turismo de Rio Preto da Eva (Semplactur).

O conselheiro distrital da Saúde Indígena de Rio Preto da Eva, Sérgio Elias “Sari”, reforçou a importância das atividades turísticas para manter o protagonismo cultural e o desenvolvimento sustentável. Ele é morador da comunidade indígena Beija-flor.

“Falar sobre turismo é fundamental porque vai gerar emprego e renda para os nossos parentes, além de manter a nossa ancestralidade e vivência. Isso é muito gratificante e uma experiência única que nós estamos vivendo agora da qual vou compartilhar com a minha aldeia”, garantiu.

Quem também participou das oficinas foi a artesã e representante da etnia Baniwa, Marlene Silva. Para ela, a ação trouxe conhecimento sobre o turismo e reconhecimento do artesanato indígena.“A gente agradece muito a parceria da Amazonastur, que vai ajudar muito a nos organizar para mostrar de forma atrativa a nossa cultura, como é a nossa convivência e toda a sabedoria que a gente traz”, disse.

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
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Foto: Hellen Miranda/ Amazonastur

Implantação

A primeira ação na comunidade começou em maio deste ano, com uma visita técnica da equipe da Amazonastur para reconhecer o ambiente visando os pontos de visitação do turista. Também foram realizadas roda de conversa e oficina de turismo e diagnóstico local, onde foram discutidas os pontos fortes, potencialidades turísticas e os pontos a melhorar.

O POT inclui ações voltadas para a formação do produto turístico, sensibilização ambiental e qualificação aplicada ao turismo. O projeto piloto começou a ser executado em 2022, nas comunidades indígenas Cipiá e Tatuyo, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga da Conquista, e Tuyuka e Diakuru, na RDS do Tupé.

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